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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Os togados do STF nunca foram tão subservientes. Por Carlos Fernandes


Postado em 29 May 2016
Uma vergonha
Uma vergonha
Existe uma vasta literatura sobre a contribuição da Suprema Corte para o golpe de 64. Desde a condescendência do STF com a conspiração política que levou à ditadura militar até à sua postura, digamos, decorativa, sobre as atrocidades cometidas pelo regime.
Raros foram os ministros que não se acovardaram diante das imposições dos generais. O caso mais famoso refere-se ao ministro Adauto Lúcio Cardoso quando da aprovação, pelo plenário do Supremo, da chamada Lei da Mordaça.
O decreto-lei instituía a censura prévia dos originais de qualquer livro antes de sua publicação. Revoltado com a decisão da maioridade de seus pares, o ministro tirou a sua toga, jogou-a à mesa e disse que jamais voltaria a pisar naquela casa.
Simbolicamente, o ato de Adauto Cardoso queria dizer que era preferível estar nu a estar vestido com aquela toga, que a rigor, representava tão somente a subserviência de seus usuários aos golpistas da época.
No golpe em curso de 2016 o papel do STF é ainda mais ultrajante. Se em 1964 o general Castello Branco, para manter uma maioria no supremo com obediência canina, precisou aumentar de 11 para 16 o número de ministros, desta vez a corte não só apóia quanto, ela mesma, conspira.
A visita do ministro Gilmar Mendes na calada da noite ao líder golpista, Michel Temer, em pleno Palácio do Jaburu é a celebração do escárnio e a tradução mais verossímil do pacto golpista nas entranhas do poder judiciário.
Despido de qualquer pudor, Gilmar, e por consequência, todo o STF, já nem desfaçam a sua participação ignóbil no atentado contra aquilo que deveriam proteger às últimas consequências: a Constituição Federal.
Ao que parece, uma vez descobertos nas gravações de Machado – às quais o decano Celso de Melo não se mostrou tão corajoso para defender sua instituição quanto no caso em que Lula os chamou de acovardados – deixaram de lado qualquer decoro protocolar e se apresentam abertamente como vivandeiras do golpe.
Veio a público o que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, foi tratar com Dilma na visita que fez à legítima presidente do Brasil: dinheiro. Segundo nota oficial, o encontro de Gilmar e Temer se deu para tratar do orçamento destinado às eleições municipais em outubro próximo. Dinheiro propriamente dito.
Ainda assim, em se tratando de Gilmar e Temer, numa reunião às escondidas, em dia e horário questionáveis, a desculpa é risível, mas seja qual tenha sido o real motivo do encontro furtivo, uma coisa é certa, não se tratou de democracia, legalidade, honra, respeito ou dignidade.
Definitivamente, os ministros do STF nunca desonraram tanto a toga que vestem. Diante dos absurdos que o Supremo Tribunal Federal vem cometendo reiteradamente, seria o caso de alguém se levantar, tirar sua toga, jogá-la à mesa e nunca mais voltar àquela casa. Mas isso é pra quem realmente defende a CF. Não é o caso dos atuais ministros.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/os-togados-do-stf-nunca-foram-tao-subservientes-por-carlos-fernandes/

domingo, 29 de maio de 2016

sábado, 28 de maio de 2016

27/05/2016 -

'Ela vai sair de qualquer maneira'

As gravações revelaram que os golpistas construíram o cenário de crise dramática e incendiaram o país para inviabilizar em definitivo o mandato de Dilma.

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Jeferson Miola
reprodução
 
Que o impeachment sempre foi apenas um pretexto formal para o golpe, isso é sabido desde o imediato pós-eleição de 2014. O PSDB se assumiu como a UDN do século 21, e Aécio Neves vestiu o figurino do “corvo” Carlos Lacerda.
 
No dia seguinte à eleição de cuja derrota não se conformam até hoje, os golpistas não deixaram dúvidas de que poriam em prática o “lacerdismo” radical: não deixariam Dilma governar, desestabilizariam e incendiariam o país e encontrariam uma maneira de golpeá-la.
 
Com as revelações das conversas gravadas dos delinqüentes do PMDB, fica ainda mais robustecida a prova de que o impeachment foi apenas um pretexto usado pela direita fascista para aplicar um verniz de “legalidade e normalidade constitucional” ao golpe de Estado.
 
Aliás, baseado no discurso da “constitucionalidade e normalidade institucional” o chanceler-usurpador José Serra enviou uma circular com orientações ideológicas tucanas a todos os postos diplomáticos do Brasil no mundo. Uma tentativa de aparelhar a estrutura do Itamaraty com o objetivo inútil de neutralizar a consciência democrática mundial que associa claramente a farsa doimpeachment da Presidente Dilma a um golpe de Estado.
 
Em todas as conversas – as gravadas e as não gravadas – a corja golpista agiu unida na visão sintetizada na frase do ex-presidente José Sarney [também um Presidente sem-voto como o conspirador Michel Temer]: “ela vai sair de qualquer maneira!”.
 
A destituição da Dilma foi meticulosamente planejada. Os golpistas construíram o cenário de crise dramática e incendiaram o país para inviabilizar em definitivo o mandato da Presidente.
 
Poderiam ter assassinado Dilma, poderiam ter derrubado o avião presidencial, poderiam ter envenenado a comida da Presidente. Poderiam, enfim, tê-la destruído de várias maneiras, mas optaram por derrubá-la com um impeachment fraudulento, “sem sujar as mãos com sangue” de um eventual martírio dela.
 
Os motivos principais para derrubar Dilma “de qualquer maneira” são muitos, mas vale citar dois deles. O primeiro, para encerrar a Lava Jato. O golpe seria uma espécie de troféu. O impeachment de uma mulher inocente, sem crime de responsabilidade, seria o ápice da Operação do ponto de vista público-midiático, e então ficariam livres para viabilizar o acordo de impunidade dos bandidos que controlam esquemas de corrupção em todas estatais [e não só na Petrobrás] há décadas, desde o período da ditadura militar.
 
O segundo motivo: precisam usurpar o Poder para conseguirem executar o programa que dificilmente conseguiriam sufragar numa eleição. É o programa já em execução pelo governo usurpador de Michel Temer: arrocho, recessão, privatização, entrega do pré-sal e da Petrobrás às petroleiras estrangeiras, desnacionalização da economia brasileira, fim de políticas sociais, abandono da soberania nacional, destruição da engenharia nacional etc.
 
Romero Jucá, numa conversa típica de máfias organizadas, foi explícito: “Nós [PMDB,PSDB, DEM etc] temos que estar juntos para dar uma saída pro Brasil ... porque se não estiver, tá todo mundo fodido, entendeu? ”.
 
Empregando pedagogia nos argumentos criminosos, Jucá explica aos comparsas presentes no encontro mafioso – Aécio, Serra, Tasso Jereissati, Aloysio Nunes Ferreira, Cássio Cunha Lima, Eunício Oliveira e Ricardo Ferraço – porque é melhor o impeachment da Dilma do que a convocação de novas eleições: “Tu achas[pergunta a Aécio] que ganha eleição dizendo que vai reduzir aposentadoria das pessoas?”.
 
É muito evidente que uma quadrilha tomou de assalto o Poder no Brasil. A democracia, a Constituição brasileira é vítima de uma quadrilha que perpetrou o golpe de Estado para aplicar de maneira selvagem as medidas anti-populares e anti-nacionais que atendem aos interesses do capital internacional que, porém, representam um duro retrocesso para o povo brasileiro.

http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPolitica%2F-Ela-vai-sair-de-qualquer-maneira-%2F4%2F36189
O GOLPE POLITICO E JURÍDICO NO BRASIL ATUAL AS SEMELHANÇA E DESSEMELHANÇA COM O QUE OCORREU EM 1964   




Um documentário importante para a nosso história politica, social, e econômica, que mostra como o Brasil retrocedeu depois do golpe de 1964 e de como a atuação do grande nome da intelectualidade brasileira, Darcy Ribeiro pensava o Brasil e quais os projetos que seriam viabilizados para que o país realmente superasse as grandes demandas que ´precisavam ser atendidas naquela época e que, diante do quadro que hoje se apresenta, se faz necessario revisitarmos aquele momento e efetuarmos uma analogia com a atual conjuntura politica! 

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Mino Carta divulga o que temos como noticia, fatos históricos, que envolve a nossa politica, se fala em uma plutocracia formada e composta por uma elite econômica e dita produtiva e membros do Judiciário e do Legislativo que estão, unidas, a tentar concretizar o golpe contra um governo legitimo e pior, rasgam a Constituição, violentam os direitos e as politicas  sociais implementadas pelo petismo, é um escandalo o que se passa no Brasil, bandidos atuam nas sombras, conspiram e arquitetam destruir um projeto de pais, pensado também no passado por intelectuais que pensaram um desenvolvimento humano acima de tudo, Darcy Ribeiro, Paulo Freire, Anísio Teixeira, nomes da politica que até hoje se mantém dentro da linha ideológica que pautou a retomada da democracia. 
Os áudios que foram divulgados por pessoas que participam do golpe, e que ainda precisam se esclarecidos, estavam em poder da PGR/MPF, PF, Justiça e somente depois de o golpe em curso no Senado Federal são divulgados, e se confirma que a cúpula dos partidos que pregam a queda de Dilma estão todos em panico, desesperados e recorrem a método mais farsesco possível, e para tanto é necessário cooptar pessoas do poder judiciário para legalizar a ilegalidade constitucional!



http://www.viomundo.com.br/denuncias/mino-carta-conversas-gravadas-provam-de-forma-cabal-congresso-e-supremo-estiveram-unidos-no-golpe-para-derrubar-dilma.html

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Brasil-2016: República das Bananas dos Escroques Provisórios

27.05.2016
 
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Brasil-2016: República das Bananas dos Escroques Provisórios 
Parece que todos os pervertidos políticos do planeta estão conectados na atual House of Cards à brasileira, para oferecer festim sem interrupção de emoções baratas.

 
A mais recente reviravolta do script foi o vazamento de conversa entre um dos operadores chaves envolvidos no escândalo de corrupção na gigante Petrobras e um senador que acabou por ter vida curta como Ministro do Planejamento do governo provisório usurpador que atualmente substitui a presidenta Dilma Rousseff, enquanto ela enfrenta processo de impeachment pelo Senado.

O vazamento pode ser descrito como rápida autópsia do que, desde o início nunca passou de golpeachment; mistura de "golpe" e "impeachment" que aconteceu em votação em duas etapas no Congresso (Câmara de Deputado e Senado) do Brasil, e quando uma conhecida congregação de escroques investigados por incontáveis crimes e infrações tomaram o poder em Brasília, numa espantosa ópera bufa. Para mim, são a República das Bananas dos Escroques Provisórios (ReBEP).

Conheçam o Morto Vivo interino

O vazamento/autópsia revelou como avançou o câncer ReBEP. Um dos conspiradores-chefe delineou o golpe; explica que é indispensável proteger a cleptocracia/plutocracia brasileira contra consequências não desejadas da investigação da corrupção que já dura dois anos, chamada "Operação Lava-jato"; e como a esquerda - da presidenta Rousseff até Lula e o Partido dos Trabalhadores, PT - têm de ser criminalizados a qualquer custo.

O resto seria história, inclusive a demolição - pela imposição de uma restauração neoliberal - dos direitos sociais e trabalhistas recentemente conquistados no Brasil; reversão total na política exterior, com as relações geopolíticas e geoeconômicas devolvidas ao quadro mental mais colonizado que o Brasil conheceu; e o restabelecimento no poder hegemônico, de uma classe conservadora, neoliberal rentista, com plenos poderes sobre uma sociedade que chegou a ser democrática e socialmente orientada.

Combina perfeitamente com a atual configuração do Congresso brasileiro hoje dominado por interesses "BBB" - as bancadas do Boi (o poderoso lobby do agronegócio); da Bala (o complexo de armas e da segurança privada); e da Bíblia (fanáticos evangélicos) - todos esses apoiados pela mídia-empresa. Muitos desses impalatáveis personagens são conectados e/ou representam a tóxica aristocracia rural brasileira - que são de fatos herdeiros de títulos nobiliárquicos distribuídos aos proprietários de escravos do Brasil colonial.

Tudo estava indo muito bem nos primeiros dias - e até o ex-presidente da Câmara de Deputados e escroque conhecido, Eduardo Cunha, havia sido temporariamente afastado; Cunha - coordenador de uma máfia de financiamento de campanhas eleitorais dentro do Congresso - atuava como um primeiro-ministro de facto do então vice-presidente fantoche e hoje presidente interino Michel Temer.

Temer O Usurpador - que na verdade pode tornar-se Temer O Breve - sempre esteve sob sítio, desde que tomou o poder. A impopularidade do homem alcança níveis de Kim Jong-Un reverso, e já chega a quase 99%. A vasta maioria dos brasileiros o quer impichado. É mencionado em vários escândalos de corrupção. Hoje, nada faz além de nomear, como nomeador serial, lista que parece infinita de ministros envolvidos, eles também, em incontáveis escândalos de corrupção.
Problema é que a gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios (ReBEP) simplesmente não pode separar-se de Temer [vice-presidente legal, cuja presença no atual governo é o único tênue fiapo de legalidade que ainda impede que o golpeachment seja exposto como o golpe que é (NTs)] - porque sem Temer a gangue golpista perde todo o poder.

O vazamento do Diálogo dos Grandes Escroques prova conclusivamente que a Operação Lava-jato foi instrumentalizada para criminalizar o Partido dos Trabalhadores e derrubar a presidenta Rousseff, ao mesmo tempo em que a farsa do golpeachment avançava paralelamente, de modo a assegurar que forças políticas tradicionais jamais fossem apanhadas na rede da Lava-jato.

O Diálogo dos Grandes Escroques aconteceu há mais de dois meses - e vazou pelo menos três semanas antes de a farsa do golpeachment alcançar o auge naquela sinistra, medonha sessão de votação na Câmara dos Deputados. O que nos leva a uma questão chave: por que o procurador-geral e o juiz federal da vara de Curitiba encarregados da investigação chamada Lava-jato não revelaram aquela informação e/ou por que não tomaram qualquer medida imediata?! Porque se o Judiciário brasileiro tivesse revelado as informações contidas no Diálogo dos Grandes Escroques - e tomado as medidas cabíveis - o golpeachment teria de ter sido abortado.

O fato de nada ter vazado há dois meses enche de suspeitas todas as cabeças e mentes sérias do país. No Diálogo dos Grandes Escroques o senador Romero Jucá fala com [Sérgio Machado, da Transpetro] conhecido nodo numa cadeia de corrupção histórica que existe dentro da gigante petroleira Petrobras desde os governos de Fernando Henrique Cardoso nos anos 1990s. Atuou na alta cúpula da administração de todos os governos no Brasil, ao longo dos últimos 22 anos. Implica que o senador sempre foi o Escroque em Chefe e escroque leva-e-traz de seu partido político, o PMDB.

Mas nada disso sequer se aproxima da gravidade que é a dupla admitir que toda a agenda oculta do golpeachment visou a deter as investigações de corrupção, e foi parte de acordo mais amplo e que envolveu seletos juízes da Suprema Corte no Brasil. Se não se tratasse da House of Cards à brasileira, toda a conspiração desse golpeachment teria de já ter sido declarada nula e sem efeitos.

Mas, como venho dizendo e insistindo desde as primeiras escaramuças,o golpe em curso no Brasil é sofisticada operação político-financeira-'jurídica'-midiática tipo Guerra Híbrida. E será muito difícil deslindá-la.

A lógica do escândalo perpétuo 

Como se pode ver, os historiadores do futuro já receberam o resumo da narrativa a reproduzir - bem clara no Diálogo dos Grandes Escroques: o golpeachment de 2016 foi trama urdida por um bando de políticos canalhas, fazendo de tudo para escapar da prisão.

Temer o Breve, fantoche de segunda categoria, já está sob sítio. Os dois agentes que o manipulam - Cunha, o ex-presidente da Câmara de Deputados; e Jucá, seu ex-ministro do Planejamento de curto mandato - estão agora obrigados a só operar nas sombras. Na prática, significa que conseguir que o Congresso aprove políticas econômicas profundamente impopulares será ainda mais difícil.
O reinado de Temer O Breve é indiscutivelmente ilegítimo. Ninguém; já ninguém está engolindo a farsa, nem os atores privilegiados - a Deusa do Mercado, sortimento variado de empresários e até alguns setores da mídia-empresa dominante. Ao mesmo tempo, a rua brasileira não se calará. Essa é a estratégia de Rousseff e do Partido dos Trabalhadores, PT (mas não basta).

Assim sendo... o que acontecerá na sequência? A única via para que Rousseff seja reinvestida na presidência é que ela e seu partido construam narrativa crível das prioridades do país, com vistas às eleições presidenciais de 2018. Implica muita conversa de bastidores e muita negociação política - áreas em que Rousseff não é muito competente.

A nova normalidade no Brasil - já descrita como o novo presidencialismo condominial - envelopa agendas conflitantes, sem qualquer consenso à vista. Deve-se esperar que a nação permaneça atolada, ainda por muito tempo, na lógica do escândalo perpétuo.

A variável chave de agora em diante é como a gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios manobrará - possivelmente ilegalmente - para manter-se agarrada ao poder. O Ministério Público e a Polícia Federal estão completamente politizadas. Cada vez mais se vê que não há poderes de mediação. A gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios, ReBEP, não arrastará prisioneiros. O Ministério Público sairá à caça de Lula; e o Procurador Geral tentará bloquear qualquer possibilidade de Rousseff ser reposta no poder.

Enquanto isso, os social-democratas neoliberais - associados de cama e mesa da gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios - continuarão a avançar a própria agenda: privatizaçõeshardcore; bandeja para entregar a exploração dos depósitos de petróleo do pré-sal ao Big Oil dos EUA; almofadinhas para se ajoelharem como vassalos aos pés de Washington. Basta examinar o interesse extremo que o Departamento de Justiça dos EUA tem mostrado por tudo que tenha a ver com a investigação Lava-jato, e logo se percebe que Washington está profundamente interessada no desmonte das principais empresas brasileiras.

E quanto aos BRICS? 

No momento, o Brasil está globalmente isolado. Só Maurício Macri, presidente argentino amigo dos fundos abutres, reconheceu até agora o governo golpista da gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios. A República das Bananas dos Escroques Provisórios idolatra Macri, como se fosse a Beyoncé; absolutamente a-do-ra Macri, matador de um ciclo de governos inclusivos na Argentina.

Washington ainda não teve colhões para reconhecer oficialmente os Escroques no Poder -, e passou a tarefa a escalões inferiores, como o embaixador interino na OAS. Mas a mensagem é claríssima: o golpeachment é legal, e Washington confia nas "instituições democráticas" do Brasil. MUITO DIFERENTE do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, que alertou contra "interferência estrangeira" nos assuntos do Brasil.
O novo ministro de Relações Exteriores - perdedor insistente de (perdeu duas vezes) eleições presidenciais vencidas pelo Partido dos Trabalhadores - não demorou a lançar sua política gloriosa de Vassalo do Big Capital de Washington/EUA. E já lançou "ameaça" velada contra Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Equador e El Salvador. O Mercosul será posto de lado, em favor da Aliança do Pacífico - na qual México, Peru e Colômbia já se meteram sob a saia de Washington. Unasul será isolada.

E na sequência, o sorvete azedado no bolo dos escroques: o "B" de BRICS é posto para dormir. Significa que o papel do Brasil no banco dos BRICS estará muito gravemente prejudicado. Claro: o grupo BRICS nunca foi grupo homogêneo e sempre viveu eivado de interesses conflitantes. Por exemplo, o acordo de partilha nuclear da Índia com os EUA efetivamente acabresta o país, sob controle dos EUA. A próxima reunião dos BRICS acontecerá na Índia, em outubro. O Brasil está exposto à vergonha de aparecer lá representado pela gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios.

Entrementes, que ninguém se engane: assim como a investigação Lava-jato já foi exposta como processo político não judicial - para o qual combater a corrupção não passa de cobertura útil - a República das Bananas dos Escroques Provisórios e seus aliados e agentes farão de tudo para se livrarem das eleições diretas à presidência marcadas para 2018. E assim, eis o lamentável mapa do caminho até 2018: rumo ao mais total caos nos campos político, econômico, social e judiciário.*****
24/5/2016, 

Pepe Escobar, SputnikNews

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

O que a nova conversa revela sobre Lewandowski e o STF, Otávio Frias e a Lava Jato, Aécio e o golpe — e Dilma. Por Paulo Nogueira

E o golpe vai sendo brutalmente exposto: Renan
E o golpe vai sendo brutalmente exposto: Renan




O grande mérito da publicação das conversas gravadas é tornar brutalmente claro aquilo que as pessoas mais informadas já sabiam e que era negado pela mídia liderada pela Globo.
Foi golpe. E foi um golpe imundo, em que homens e instituições moralmente putrefatos se uniram para derrubar uma mulher honesta que levou a investigação da corrupção a patamares jamais vistos.
A gravação de Renan, publicada hoje pela Folha, ajuda a compreender ainda melhor o que ocorreu.
Mais uma vez, o STF aparece com destaque na trama golpista. E isto é desesperador: você pode cassar políticos. Mas como lidar com um poder que julga a si mesmo?
Num mundo menos imperfeito, o STF seria imediatamente dissolvido, tais as acusações e as suspeitas que recaem sobre seus integrantes.
Mas como fazer isso?
Escrevi ontem e repito agora: o STF era o grande argumento pelo qual a Globo, em nome da plutocracia, atacava como “alucinação” e “conto da carochinha” a tese do golpe.
Na conversa agora divulgada, Renan diz que todos os eminentes juízes do Supremo estavam “putos” com Dilma.
O motivo não poderia ser mais canalha: dinheiro.
Renan relata uma visita que fez a Dilma. Ela conta que recebeu Lewandowski para o que imaginou que fosse ser um encontro de alto nível sobre a dramática situação política do país.
Mas.
Mas Lewandowski “só veio falar em dinheiro”, disse Dilma. “Isso é uma coisa inacreditável.”
Há muitas coisas inacreditáveis em relação ao STF, a rigor. A demora de quatro meses de Teori para acolher o pedido de afastamento de Eduardo Cunha é uma delas. As atitudes sistematicamente indecentes e partidárias de Gilmar Mendes e seu mascote Toffoli são outra delas.
O interlocutor de Renan na conversa, o mesmo Sérgio Machado de Jucá, produziu a melhor definição do STF destes tempos. “Nunca vi um Supremo tão merda.”
Outros personagens destacados do golpe aparecem neste diálogo vazado. A Folha, por exemplo, se bateu intensamente pela queda de Dilma. Mais especificamente, seu dono e editor, Otávio Frias Filho.
Ele é citado por Renan como tendo reconhecido exageros na cobertura da Lava Jato.
Ora, ora, ora.
Se reconheceu o caráter maligno do circo da Lava Jato, por que ele não fez nada? Ele era apenas o ombudsman do jornal, ou o porteiro do prédio?
Bastaria uma palavra sua para retirar o exagero da cobertura. Se não a pronunciou, é porque era conivente ou inepto como diretor.
Faça sua escolha.
Aécio surge acoelhado. Tinha medo da Lava Jato, diz Renan. Sabemos agora que Aécio não é apenas demagogo, hipócrita e corrupto.
É também covarde.
E é neste campo que, sem saber que era gravado, Renan presta um extraordinário tributo a Dilma. “Ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável.”
Os colunistas da imprensa, nestes dias, diziam freneticamente que Dilma estava abatida.  Era gripe, informa Renan. “Ela está gripada, muito gripada.”
Se existe algum tipo de decência no Brasil – de justiça não dá para falar, dado o STF – Dilma tem que receber um formidável pedido de desculpas dos brasileiros e ser reconduzida ao posto do qual canalhas golpistas a retiraram.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-que-a-nova-conversa-revela-sobre-lewandowski-e-o-stf-otavio-frias-e-a-lava-jato-aecio-e-o-golpe-e-dilma-por-paulo-nogueira/

Vejamos o comentário de um dos jornalistas do PIG (partido da imprensa golpista) que de vez em quando expoe algo que difere da pilantragem comum e usual:
https://www.facebook.com/contragolpefascista/videos/829350733866079/ 
https://www.facebook.com/midiaNINJA/videos/656591014499047/