O erro do ex-presidente ao se entregar a prisão por uma condenação ilegal

Hoje completa 50 dias que o ex-presidente Lula decidiu se entregar e atender a ordem de prisão emitida pelo juiz Sergio Moro que o sentenciou a prisão por crimes não comprovados concretamente.

A decisão de se entregar pelo ex-presidente foi sem duvida um grande erro, haja visto que, desde o inicio das investigações  acerca das denuncias relativas aos supostos crimes tanto pelo MPF e PF jamais se confirmaram, pelo contrário, se percebe claramente a farsa processual repleta de ilegalidades que cerceia a ampla defesa em face de indeferimentos injustificáveis pelo juiz do caso o que demonstra a parcialidade e a intenção de criminalizar os atos políticos e administrativos do ex-presidente quando da sua ocupação no cargo de Presidente da Republica do Brasil.

Não é mais possível conceber parte de membros do poder judiciário escandalosamente conivente com a ilegalidade em que se viola as garantias fundamentais da presunção da inocência e de ter o  direito a responder o processo em liberdade até que seja discutida e julgado o mérito pelas instancias superiores, ou seja, o STJ e  o STF,  apesar de aparentemente estarem alinhados a "suposta justiça do juiz Moro" e dos ministros do 4º TRF que sem sequer serem provocados, ampliaram a pena por puro revanchismo e punitivismo tipico dos déspotas canalhas e não de juízes imparciais e probos.

A situação chegou ao ponto de juízes alheios ao caso emitir ordem de bloqueio dos bens e suspensão da atividade do Instituto Lula numa demonstração evidente de perseguição jamais vista em nossa história politica. Vejamos o caso da juíza que proibiu por diversas vezes que pessoas ligadas ao ex-presidente pudesse visita-lo, numa afronta direta ao direito de qualquer apenado. 

A perseguição se tornou tão descarada e vil que juízes e ministros de cortes diversas tem se manifestado contrários a candidatura do ex-presidente Lula para concorrer ao pleito a presidência, numa demonstração de que estão pouco se importando com o devido processo legal, pois que já anunciaram antecipadamente sua posição quando da apreciação do registro no TSE, ou seja, de que será indeferido de oficio que o ex-presidente exerça o seu direito liquido e certo de concorrer a eleição como qualquer cidadão. 

Pelo exposto, e diante de fatos que corroboram com a tese de golpe e de perseguição a petistas, e em particular ao ex-presidente, que, ao se submeter a condição de prisioneiro quando decidiu se entregar e não buscar outra via de resistência a ilegalidade, a exemplo de refúgio em outros países e ou asilo politico em embaixadas, se tornou um preso politico e que será mantido enclausurado ilegalmente sem que possa se defender em liberdade, pois é evidente que alguns membros do judiciário estão a buscar  um bode expiatório para a corrupção sistêmica e endêmica  que assola o Brasil. 

O cinismo é uma constante na atuação de alguns magistrados, a exemplo do juiz Moro e da ministra Carmem Lucia, Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber, Dias Toffoli que rasgam por conveniência inescrupulosa a Constituição Federal em seu artigo 5º  "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória";  cuja finalidade foi manter a farsa do combate a corrupção, quando se sabe que muitos juízes amigos dos amigos de políticos legitimam a corrupção em todo território nacional. 

Diante do descalabro politico e judicial que o Brasil passa, resta a militância do PT, dos partidos progressistas e dos movimentos sociais continuarem a gritar todos os dias: "bom dia e  boa noite presidente Lula" próximo a superintendência da PF,  e esperarem "resignadamente sentados" que os magistrado das cortes superiores cumpram a lei e restabeleça os direitos do cidadão e politico Luis Inácio Lula da Silva que lidera com folga todas as pesquisas eleitorais.