Este blog é um espaço interativo que aborda temas relacionados a existência humana como as Artes Visuais, demais linguagens artísticas em geral, também sobre História, Politica, Filosofia, Sociologia.
This blog is an interactive space that addresses topics related to human existence such as Visual Arts, other artistic languages in general, also about History, Politics, Philosophy, Sociology.
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segunda-feira, 7 de março de 2016
Terça-feira, 15 de Dezembro de 2015
TV online dos EUA fala em manipulação da mídia brasileira para derrubar Dilma - vídeo
Da Redação
Agência de notícias independente baseada nos Estados Unidos, The Real News divulgou um vídeo reportagem onde faz revelações surpreendentes sobre o clima de golpe que ronda o Brasil desde as eleições de outubro de 2014. Segundo revela o jornalista Michael Fox, o movimento golpista brasileiro é inspirado na política de Ronald Reagan, o ex-presidente americano conservador, que reprimia com vigor as iniciativas libertárias no continente americano durante a Guerra Fria. Fox afirma também que a mídia brasileira tenta colocar o PT e a presidenta Dilma Rousseff na crise com o objetivo de desestabilizá-la. A revista chama as duas empresas de representantes da direita conservadora.
Fox diz que grupos como Revoltados Online, Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua, entre outros, recebem recursos de fundações estrangeiras e grandes empresas para criar movimentos que ajudem a desestabilizar politicamente o país. A Ambev, segundo ele, estaria entre as empresas. Todos esses movimentos, afirma, são claramente favoráveis a privatizações de estatais como a Petrobras, universidades públicas e demais instituições públicas de ensino, como também já foram vistos pessoalmente ou em seus sites e páginas de redes sociais dizendo que "a CLT prejudica os patrões e atrapalha a criação de empregos".
Intitulado "Koch Brothers' Funds Backs Anti-Dilma Protests in Brazil, o documentário é crítico quanto a corrupção endêmica no país, mas lembra que apenas 1/5 dos envolvidos nos recentes escândalos da Petrobras estão ligados ao governo do PT. O jornalista Fox diz ainda que Aécio Neves, o principal incentivador político do movimento golpista, tem seus próprios escândalos de corrupção em torno da sua biografia.
Outra associação importante é com o movimento de ultra direita americano, Tea Party. O documentário vê fortes ligações de propostas e propósitos. Os irmãos Koch são dois bilionários que tem liberado recursos em países da América Latina com o intuito de criar desestabilizações políticas: Equador, Venezuela, Argentina e Brasil foram os principais alvos. Curiosamente, a origem da fortuna dos Koch são a antiga União Soviética. O velho Koch, Fred, foi convidado a ingressar na Cortina de Ferro para explorar e ensinar como funcionava a indústria do Petróleo.
O documentário concede um espaço generoso para analisar o comportamento da mídia brasileira que tenta colocar Dilma no foco da crise - embora seu nome não esteja no alvo das investigações. Para o analisa, a mídia funciona como porta voz do golpe que se tenta aplicar contra a democracia brasileira
Antonio Luiz M. C. Costa escreveu recente artigo sobre a dupla e seu papel na política dos Estados Unidos:
"Os Koch organizam reuniões periódicas com líderes republicanos e comunicadores ligados ao Tea Party, como Glenn Beck e o senador republicano Mitch McConnell.
Uma gravação em áudio de uma reunião confidencial deste último com os irmãos, ocorrida em junho de 2014, o senador admitiu que os republicanos precisam dos Koch e eles constituem o verdadeiro poder no partido: "Não sei onde estaríamos sem vocês" e pediu mais recursos para a campanha. "A Suprema Corte permitiu a todos vocês (bilionários) participarem do processo em uma variedade de maneiras diferentes.
Você pode doar ao candidato de sua escolha". Para persuadi-los, explicou como os republicanos frustrariam a agenda de Barack Obama caso conquistassem a maioria do Senado. O partido cumpriu rigorosamente a promessa. Segundo o Washington Post, os Koch agora lideram um esforço de arrecadação entre bilionários que pretende arrecadar um bilhão de dólares para a campanha presidencial republicana em 2016.
Seria tolo supor que manifestantes ou eleitores são pagos em massa, mas faz diferença permitir a um punhado de jovens politicamente ambiciosos dedicar-se em tempo integral a uma agenda, assim como o patrocínio de veículos e jornalistas simpáticos às suas causas.
Embora o petróleo esteja na raiz das fortunas dos Koch e motive sua campanha contra ambientalistas e climatologistas que alertam sobre o aquecimento global, não é obrigatório supor que seu principal interesse no Brasil seja a privatização da Petrobras. Seus negócios são bem mais amplos e o "Estado mínimo", com a eliminação de quaisquer políticas sociais e restrições à exploração capitalista, é para eles e seus aliados um fim em si. O importante é estar consciente de suas conexões e do que implicam. Não é apenas por um impeachment".
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