Este blog é um espaço interativo que aborda temas relacionados a existência humana como as Artes Visuais, demais linguagens artísticas em geral, também sobre História, Politica, Filosofia, Sociologia. This blog is an interactive space that addresses topics related to human existence such as Visual Arts, other artistic languages in general, also about History, Politics, Philosophy, Sociology.
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quarta-feira, 29 de junho de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
“MAL USADA, DELAÇÃO PREMIADA VIRA INCENTIVO AO CRIME DE CORRUPÇÃO”
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Leonardo Boff: Para onde vamos? Impasses da atual crise
Junto com a declaração feita essa semana de Bernie Sanders que o Governo dos EUA não pode continuar derrubando governos democráticos na América Latina, a ida do Senador Aloysio Nunes a Washington um dia depois da votação do Impeachment, a situação do Brasil vai ficando mais clara
Brazil’s newly re-elected President, Dilma Rousseff, survived a massive US State Department disinformation campaign to win a runoff vote against US-backed Aecio Neves on October 26. However it is already clear that Washington has opened a new assault on one of the key leaders of the non-aligned BRICS group of emerging economies—Brazil, Russia, India, China, South Africa. With a full-scale US financial warfare attack to weaken Putin’s Russia and a series of destabilizations aimed at China, including most recently the Hong Kong US-financed “Umbrella Revolution,” getting rid of Brazil’s socially-minded President is a top priority to stop the emerging counter-pole to Washington’s New World (dis-)Order.domingo, 26 de junho de 2016
Para onde vamos?
Impasses da atual crise brasileira
sábado, 25 de junho de 2016
Os excessos da Polícia Federal mostram que é preciso mudá-la. Mas, a Lava Jato a blindou.

O uso de armas de guerra, como os fuzis AK-47, AR-15 e outros tantos, foi introduzido nas polícias brasileiras a partir da década de 1980 para o enfrentamento de quadrilhas de traficantes que se apossaram dos morros cariocas. Esse tema abordei, em 2008, por iniciativa de Pedro Paulo Negrini, na minha primeira incursão no campo editorial ao participar com ele e Renato Lombardi da segunda edição do livro “Enjaulados – Presídios, Prisioneiros, Gangues e Comandos” (Editora Gryphus).
O que levou a Polícia Federal colocar homens com armas de guerra na porta da sede do PT? Pura encenação, pois tais fuzis jamais seriam utilizados ali. Serviram apenas para ajudar ainda mais a desconstruir a imagem de um partido e um governo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.
Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil.
“É muito fácil ser ministro da Justiça em um momento de total popularidade em que tudo são flores. Difícil é você ser ministro da Justiça em um momento em que grande parte da sociedade, estimulada por uma mídia golpista, resolve destruir a imagem de um governo. Não é uma escolha fácil e, confesso, que essa circunstância de crise nos deixou paralisado em muita coisa. Poderia ter sido feito muito mais. A primeira coisa que poderia ter sido feita (eram) escolhas na Polícia Federal. Poderiam ter sido mudadas, mas não tínhamos condições de fazer naquele momento. Se mexêssemos na Polícia Federal estávamos sujeitos a uma confusão que atrapalharia ainda mais a presidenta. A gente tinha que, de certa forma, atuar como o algodão entre os cristais e não sair chutando os cristais todos“
“A política indigenista foi realmente um grande desafio, porque os processos de demarcação de terras indígenas estavam ali no armário fazia sete, cinco anos, aguardando a disposição do ministro de assiná-los. Claro que ele (José Eduardo Cardozo) não tinha condições de assinar antes, já que a governabilidade dependia em grande parte do apoio do PMDB e o PMDB era o que mais resistia a essas portarias. Então, de certa forma, para mim foi muito mais fácil. A crise me facilitou a assinar essas portarias porque a gente estava pouco se lixando para o que o PMDB ia achar disso. Nós não estávamos mais, a essa altura, preocupados com a posição desses parceiros golpistas. (…)O José Eduardo, por exemplo, poderia ter mexido com a Polícia Federal e não mexeu. Eu não podia mais mexer com a Polícia Federal, isso era uma coisa que para mim estava trancada. Quando a gente está lá em cima a gente vê o que a gente pode e o que a gente não pode fazer. Claro que se dependesse só do nosso voluntarismo, a gente chutava o balde, mas tem coisa que não é possível. O país não merece certas crises, então a gente tem que se precaver, embora a gente saiba que tem estruturas que nos sabotam. A gente as vezes tem que ficar de olho nas estruturas, mas não pode mexer nelas de imediato“.
“A Polícia Federal tem que ser substancialmente reformada. Não dá para ter esse dissidio interno na PF entre delegados e agentes de polícia. Isso tem que ser resolvido de alguma forma, duas categorias lá dentro que são inimigas uma da outra. Isso é péssimo. Por outro lado, a gente tem que garantir que a Polícia Federal atue debaixo de certos padrões. Ela tem alto grau de profissionalização, é uma instituição valiosa, não vou tirar isso dela. A Polícia Federal é melhor do que qualquer polícia civil estadual em termos de qualidade do trabalho e profissionalismo, mas ainda sim tem o cachimbo que entortou a boca dela. Tem abusos que acontecem lá dentro, dentro de um impulso corporativo, como o Ministério Público também tem, e isso deve ser tratado. E a melhor forma de tratar é reconstruindo a carreira policial, criando novas condições para a Academia de Polícia, talvez uma escola superior de polícia”.


