Se percebe que ocorre nas pequenas atitudes que supostamente parecem não causar mal algum ou vistas como pequenas infrações corriqueiramente naturalizadas e aceitas pela sociedade.Porém, em se tratando de personalidades da corte suprema da Nação é algo bastante grave, mas que é inerente ao ser humano, que carrega consigo o maniqueísmo, ou seja, o bem e o mau, os quais são vivenciados a depender da índole de cada um.
O caso especifico relacionado à escuta telefônica que envolve o dialogo entre o ministro Gilmar Mendes com um politico investigado por suspeita de cometer crimes não pode ser tratado como algo anormal ou distinto dos seus pares, e que por isso, não condiz com a realidade que os magistrados sejam vistos como seres angelicais que primam por interpretar a lei imparcialmente atentos aos preceitos dos direitos humanos em sua plenitude, pois, são seres passiveis de influencias desde as amizades que são construídas a partir de interesses diversos e não obstante com base na ideologia dominante a qual eles integram.
Não por acaso que alguns membros de movimentos populares são processados judicialmente e em grande parte, condenados pelo simples motivo de lutar por direitos garantidos pela nossa carta magna.
Os membros da alta corte do nosso judiciário são seres normais como os simples dos mortais que habitam o nosso planeta, apesar de se acharem seres superiores, e pelo fato de exercerem o poder sem controle externo podem cometer erros graves irreparáveis que abrange a todos, através das chamadas jurisprudências, que é aplicada às cortes inferiores extensiva a todo território nacional, e isto é bastante complexo e perigoso, pois, suas decisões refletem posições que muitas vezes são conflitantes com a realidade peculiar de cada caso especifico.
Historicamente os ministros do STF se portaram como integrantes do poder oligárquico econômico e politico, jamais incomodaram os dirigentes políticos ou os que comandam e usufruem das riquezas extraídas do solo brasileiro, jamais pensaram em priorizar uma parcela da população vitima de um sistema de privilégios e oportunidades injusto, pelo contrario, ratificam e legitimam essa distinção de forma vergonhosa.
E neste particular, o ministro Gilmar Mendes e alguns outros membros do STF, representam os setores e grupos políticos e econômicos derrotados nos últimos pleitos. Haja vista que apregoam e emitem opiniões sobre a atual conjuntura e que estão mancomunados com pessoas inescrupulosas, e de forma arbitraria e autoritariamente abusiva ao estado democrático de direito, criam artifícios, suposições e ilações para perseguir de forma descarada, com apoio da grande mídia, que recorre a noticias tendenciosas, para obter apoio da grande massa despolitizada e ignorante relativamente a realidade do que acontece nos bastidores.
O Ministro Gilmar é a figura alegórica contraria as demandas sociais dentro do poder judiciário, disposto a tudo para preservar o status quo da elite oligárquica que defende que a meritocracia se estabelece pela via da corrupção, do fisiologismo, do nepotismo da impunidade para os seus e para os inimigos a força da lei idealizada para condenar mesmo sem provas materiais.
Essa é a mentalidade da nossa injusta justiça!
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