Este blog é um espaço interativo que aborda temas relacionados a existência humana como as Artes Visuais, demais linguagens artísticas em geral, também sobre História, Politica, Filosofia, Sociologia. This blog is an interactive space that addresses topics related to human existence such as Visual Arts, other artistic languages in general, also about History, Politics, Philosophy, Sociology.
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domingo, 29 de novembro de 2015
Dívida pública: a verdadeira pedalada fiscal não aparece nos jornais
Essas 'pedaladas' de R$300 BILHÕES não são discutidas porque não interessa ao sistema financeiro, financiador das campanhas políticas e da grande mídia.
Enquanto a oposição golpista se utiliza dos questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a suposta pedalada fiscal do governo para reforçar a tese da necessidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a coordenadora da Auditoria Cidadã, Maria Lúcia Fattorelli, afirma que a maior maquiagem contábil já feita nas contas da União ocorre sistematicamente todo ano, desde o lançamento do Plano Real, no governo Itamar Franco (1994), e serve a um único propósito: garantir ao sistema financeiro o pagamento dos juros da dívida pública brasileira, avaliada hoje em R$ 3,3 trilhões.
Em termos contábeis, pedaladas fiscais são maquiagens que adiam despesas de um período para o outro, de forma que os balanços imediatos pareçam mais positivos do que realmente o são. Por isso, o TCU quer explicações de o porquê do governo Dilma manter as contas no azul às custas do atraso nos repasses devidos aos bancos públicos, calculados pelo órgão em cerca de R$ 40 bilhões. E isso justamente em 2014, ano eleitoral. O assunto inunda o discurso da oposição e as manchetes da grande mídia. E dá sustentação a tese do impeachment.
Entretanto, a auditora fiscal aposentada da Receita Federal que hoje trabalha na auditoria da dívida Grega denuncia que as pedaladas de Dilma não são nada perto da maquiagem elaborada por orientação do sistema financeiro para garantir o exorbitante pagamento da dívida pública, há 20 anos. E essas pedaladas não entram na agenda de discussão pública porque não interesse ao sistema financeiro, financiador das campanhas políticas e da grande mídia. “A verdadeira pedalada fiscal não sai nos jornais”, afirma Fattorelli.
Segundo ela, o sistema ilegal que infla o bolo dos juros da dívida foi descoberto entre 2009 e 2010, durante a CPI da Dívida, realizada pela Câmara dos Deputados. A manobra fiscal foi denunciada ao Ministério Público da União (MPU), em relatório encaminhado pela Auditoria Cidadã da Dívida e consta também no voto em separado apresentado pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP). As investigações sobre o tema, entretanto, estão engavetadas.
Consiste basicamente em driblar a chamada “regra de ouro” prevista no Artigo 167 da Constituição, que proíbe “a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo poder legislativo por maioria absoluta”.
Na prática, o que essa determinação constitucional diz é que o Estado não pode contrair novas dívidas para pagar despesas correntes. A finalidade é evitar o endividamento descontrolado do Estado, bem como a utilização da dívida pública para o pagamento de despesas correntes ou despesas de custeio. “É por causa desta regra de ouro que o governo não pode emitir títulos de dívida e dobrar os salários dos servidores públicos em greve, por exemplo”, esclarece a auditora.
É também por causa desta regra que a presidenta Dilma está sendo convocada pelo TCU a explicar porque usou os R$ 40 bilhões que deveria repassar aos bancos. No entendimento do Tribunal, usar recursos bancários configura empréstimo, o que é proibido pela Constituição. Em audiência pública na Câmara, nesta terça (14), o advogado-geral da União, Luiz Adams, defendeu as contas do governo: foram contratos de prestação de serviços e não operações de crédito.
Mas o que causa espanto, segundo Fattorelli, é que esta mesma regra é quebrada para garantir os juros polpudos destinados ao sistema financeiro. E, neste caso, ninguém contesta. Pelas normas contábeis, os juros da dívida fazem parte do grupo de despesas correntes, mas as despesas com amortizações dessa mesma dívida já são classificadas como despesas de capital. Como a Constituição impede que o governo faça dívida para pagar despesas correntes, a dívida geral é inflada para que as despesas criadas para pagamento dos juros possam ser contabilizadas como amortizações.
Isso, segundo Fattorelli, causa distorções imensas no valor final do montante da dívida que é divulgado para a população. Em 2012, por exemplo, a Auditoria Cidadã calculou em cerca de R$ 286 bilhões os juros nominais estimados. O valor informado pelo governo, porém, foi de R$ 134 bilhões, valor muito inferior ao que a organização considera plausível. Hoje, com a dívida em mais de R$ 3,3 trilhões, a pedalada da dívida é estimada em cerca de 300 bilhões por ano, segundo a auditora.
“Não se pode emitir dívida para pagar despesa corrente. Mas os juros são o que? São despesas correntes. É por isso que estão fazendo atualização monetária paralela, inflando a dívida e, esta parte que cresce com a atualização, eles deduzem dos juros para poder pagá-los como se fossem amortização e fugir do artigo 167. É uma maquiagem. É a verdadeira pedalada fiscal, que não é da Dilma, não é do Lula, é uma pedalada instruída pelos bancos, pelo sistema financeiro e que não aparece nos jornais”, alerta ela.
sábado, 28 de novembro de 2015
O capitalismo será derrotado pela Terra
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Para Damous, o Senado perdeu a oportunidade de se posicionar diante do STF. "O Senado tinha a chance de se afirmar como Poder diante do Poder Judiciário e dizer ao Supremo: nós sabemos tutelar a nossa conduta. Não precisamos que o Supremo nos diga como agir. Mas o Senado postou-se de joelhos diante do STF e da chamada opinião pública", afirmou o deputado, que acredita que o voto aberto inibiu o posicionamento dos senadores.
Outra consequência para a prisão de Delcídio, aponta o deputado, é a abertura de um precedente de arbitrariedade. "Se esse drible na Constituição acontece com senador da República, imagina o que vai acontecer, por exemplo, no Morro do Alemão?", indagou.
André Esteves e a cobertura da mídia
Além de Delcídio, o deputado lembrou da prisão do banqueiro André Esteves, pouco divulgada na mídia. Damous informou ter visto no Conversa Afiada - e em outros blogs sujos - que Esteves pagou a lua de mel do tucano Aécio Neves em Nova York.
"Se o André Esteves tivesse financiado a lua de mel do presidente Lula, isso seria manchete e matéria de dias nos jornais. Mostrariam até o que foi consumido", disse o deputado.
Eduardo Cunha
"As provas contra Eduardo Cunha são veementes. São no mínimo indícios contundentes", afirmou Damous. O deputado ressaltou a importância da Câmara agir para evitar que o Poder Legislativo seja tutelado pelo Judiciário.
Futuro do PT
"O PT atravessa o pior momento de sua história". A definição de Wadih Damous para o momento do partido é explicado pela conduta do Governo. "A guinada pragmática do PT pode ter sido muito radical", ponderou.
Por outro lado, o deputado criticou o resultado do Mensalão, um julgamento "midiático e político". Para Damous, o Brasil vive fenômeno "do juiz celebridade e da Justiça como espetáculo".
Operação Lava Jato
Wadih Damous questionou a seletividade da Operação Lava Jato. "Tudo o que é ligado aos tucanos não é investigado ou, pelo menos, não se escandaliza", declarou o deputado, que pregou igualdade de tratamento para os políticos de todos os partidos. "Espera-se que a Lava Jato respeite a lei e a Constituição", complementou.
O deputado explicou que a Polícia Federal e o Ministério Público têm autonomia e poderes exacerbados. Isso acontece pela preocupação do PT em ser republicano.
Para Damous, o ministro José Eduardo Cardozo é refém da autonomia da PF. Por isso, é necessário que o Congresso reflita sobre essa autonomia excessiva.
Dividômetro
Veja quanto o governo federal pagou de dívida em 2015
R$ 939.078.955.726 = 3,1 bi / dia
Estoque da dívida - set/2015
Veja o montante da dívida interna (em reais) e da dívida externa (em dólares)
Interna: R$ 3.802.662.718.451,44 Externa: US$ 561.145.971.605,76
Abaixo links que podemos nos aprofundar sobre o tema!
http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cft/videoArquivo?codSessao=53666
http://www.auditoriacidada.org.br/
http://www.viomundo.com.br/denuncias/ap-470.html
http://www.conjur.com.br/2013-set-24/documentario-revista-aponta-falhas-julgamento-mensalao
Para (não) entender a prisão de um Senador pelo STF
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
A Prisão pela manha do Senador pelo PT Delcidio Amaral abriu precedente para se discutir a imunidade parlamentar no Brasil, a estranheza e perplexidade está no fato de ser uma caso inédito na história politica.
Causa estranhamento em se tratando de ocorrer na atual gestão, em meio a denuncias, prisões, condenações e caso inusitados, seletivos e direcionados para um alvo especifico: destruir o projeto politico do petismo, cujo exito foi muito maior que os erros, com a operação Lava-Jato, mas que surge, de forma agressiva com a AP-470, quando foi condenado sem as devidas provas, principais nomes do PT, num processo duramente criticado por juristas como Bandeira de Melo e outras personalidade do mundo do direito.
Por outro lado, surge a discussão sobre o limite que rege os poderes da republica e suas instituições no que tange as prerrogativas especificas e o que diz a Constituição Federal acerca da imunidade dos parlamentares. A interpretação dada a legislação que trata da autonomia e em consonância com o Regimento do Congresso Nacional, garante que os pares possam decidir sobre o decoro parlamentar e legitimar qualquer investigação em curso, assim como está ocorrendo com alguns parlamentares que respondem a processos e não foram condenados em ultima instancia, pois estão em transito não julgado e por isso, não são importunados como no caso excepcional do pedido de prisão de Delcidio a partir de uma gravação não autorizada mas que embasou o pedido pelo MP e acatada pelo STF.
Ora, neste particular, há de se convir que é um fato sui generis, entretanto, é justo indagar: atingirá a todos indistintamente?
Não, isso parece que não vem ao caso, como bem disse PHA, o que interessa é propagar e atribuir ao exclusivamente ao petismo o esquema de corrupção na Petrobras, mas que se sabe foi montado no governo FHC e que se percebe a seletividade e eximir das investigações pessoas que integram os grupos alinhados ideologicamente com membros da operação Lava-Jato.
Delcídio Amaral, é tido como o mais tucano dos petistas, e por isso, não justifica que mais uma vez seja relacionado com o partido, motivo que levou o presidente Rui Falcão emitir uma nota de que não se solidariza com o senador diante das graves denuncias e a ligação com os diretores corruptos da Petrobras, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa e demais diretores e gerentes.
A politica brasileira encontra-se numa crise que se delonga desde as eleições do ano passado e atinge a administração publica de modo geral, emperra os projetos nacionais que dependem dos recursos do orçamento para que o país retome o crescimento, especificamente que atenda as demandas que urge a presença do estado que, apesar dos caso de corrupção que estão sendo investigados, mantém vinculo com os grande grupos que atuam como protagonistas do capitalismo neoliberal e cujos interesses geopolíticos atuam nos bastidores dessa turbulência que assola o governo Dilma , mas que abrange e causa um enorme prejuízo a toda sociedade.