O leilão de impressionismo e arte moderna na Sotheby’s de Londres, realizada nesta semana, causou boa impressão no mercado de arte. Quase dois terços das obras oferecidas estavam fora do mercado por mais de 30 anos e 88,9% delas encontraram novos proprietários. “Femme Assise” (na foto ao lado), de Pablo Picasso, era a estrela do evento e atingiu o preço recorde de US$ 63,6 milhões (£ 43,3 milhões), tornando-se a obra cubista mais cara vendida em leilão até hoje. A pintura permaneceu na mesma coleção particular desde 1973, adquirida na época por £ 340 mil.
Outro sucesso foi um retrato de Jeanne Hébuterne, de 1919, musa do artista italiano Amadeo Modigliani, cujo preço final alcançou US$ 56,6 milhões, superando a estimativa inicial de US$ 41 milhões. A mesma obra havia sido comprada em 1986, na Christie’s, por £ 1,9 milhões.
O leilão teve outros preços notáveis, incluindo: novo recorde estabelecido por uma litogravura do icônico “O Grito”, de Edvard Munch (US$ 2,7 milhões); “Nature Morte aux Pommes”, de Paul Gauguin, excedeu a expectativa inicial de £ 2,8 milhões (vendida por £ 3,4 milhões); “Portrait de Diego”, de Alberto Giacometti, apareceu pela primeira vez no mercado. A obra, que havia sido mantida pelo artista até a sua morte (vendida por US$ 2 milhões); “Fruits Tropicaux”, de Wilfredo Lam (US$ 1.7 milhão).
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